A rede de franchising MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), culminou o ano de 2020 com uma faturação de 30,5 milhões euros, menos 0,3% face a 2019 e que se explica pelo atual contexto. Ainda assim, foi elevado o volume de pedidos de obra de ambas as insígnias, principalmente para a renovação de zonas técnicas, cozinhas e casas de banho, com um registo de 19.653 pedidos. A zona norte foi a que liderou os indicadores, com crescimento de 6,1% nos pedidos de obras (8.992), 8,7% nas adjudicações (1.506) e 7,4% na faturação (9,7 milhões de euros), face a 2019.
Os resultados mostram também a abertura, no ano passado, de 52 novas unidades em território nacional, sendo 20 novas unidades MELOM e 32 da insígnia QMACO. Em destaque estiveram os meses de maio e junho, que representaram 17 dos novos contratos assinados (32,7%). O concelho de Lisboa foi o que mais cresceu, com um reforço de 10 novos franchisados, em função de um incremento na procura por obras e remodelações, essencialmente exteriores.
A remodelação geral mantém-se no topo das preferências no que diz respeito ao tipo de obra mais solicitado pelos portugueses, com as marcas a registarem no ano passado um grande volume de pedidos de obra (428), principalmente para a renovação de cozinhas e casas de banho, áreas de maior desgaste e que requerem mais manutenção, mas também trabalhos de caixilharia, pinturas e telhados. Os restantes tipos de obra que fecham o top 5 dos mais requeridos em 2020 foram os das pequenas intervenções (pintura, bricolage e instalações, canalização e pavimentos). O valor médio de obra para pequenas intervenções foi 3.363 euros e o valor médio de obra para grandes intervenções fixou-se nos 15.348 euros.
Segundo João Range, diretor-geral da MELOM, “O ano de 2020 começou da melhor forma para a MELOM e Querido Mudei a Casa Obras, todavia em função da pandemia houve um ligeiro abrandamento da atividade do mercado a partir da segunda quinzena de março. Ainda assim, o contexto veio permitir aos portugueses um olhar profundo às necessidades das habitações, com a casa a ganhar uma maior importância neste período e as pessoas a perceberam o quão decisivo e diferenciador pode ser ter espaços melhorados e adequados à realidade em que vivemos. As nossas insígnias foram por isso em 2020 a escolha dos portugueses, quer ao nível da adaptação às suas necessidades, quer garantindo sempre as melhores soluções e serviços na melhoria do conforto e das condições das habitações.”
“Apesar do contexto atual, as nossas projeções para 2021 são animadoras. Desde o início da pandemia, preocupámo-nos em auscultar as necessidades dos nossos clientes e isso permitiu-nos adaptar desde o primeiro momento os nossos serviços ao contexto de isolamento social e dar uma resposta de qualidade a pedidos de intervenção nas habitações. A intenção comprovada dos portugueses em fazer obras vem reafirmar de forma muito positiva o interesse registado na rede MELOM, com um considerável número de pedidos verificados nos últimos meses e que, por certo, se manterá ao longo de todo o ano 2021.” conclui João Range.