A RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, registou nos primeiros três meses do ano um volume de preços de cerca de 1,74 mil milhões de euros, relativos a 19.669 transações, 76,7% das quais de compra e venda de imóveis, o que representa o melhor primeiro trimestre de sempre. A empresa finaliza este período com um incremento no número total de transações (19,1%) e em volume de preços (31%), quando comparado com igual período de 2021. Num setor que continua a dar provas de grande dinamismo, a RE/MAX cresce em todos os indicadores de atividade.
Continuam a ser os portugueses quem mais está a adquirir ou a arrendar casa, com os investidores nacionais a serem responsáveis por 79,8% das transações da RE/MAX neste período. Entre os investidores estrangeiros, os brasileiros reforçaram a segunda posição daqueles que mais negoceiam em imobiliário – entre janeiro e março, as transações com cidadãos do país-irmão representaram 6,5%, a que se seguiram norte-americanos (1,5%) e franceses (1,2%). Destaque para a nacionalidade norte-americana, que face ao trimestre homólogo de 2021, cresceu 143,3% no número de transações, subindo quatro posições.
“O primeiro trimestre do ano foi pautado pelo crescimento e forte dinamismo da nossa rede, com aumentos em todos os indicadores de atividade. Pela primeira vez ultrapassamos a barreira histórica dos 10 mil consultores, assim como atingimos em três meses perto de 20 mil transações imobiliárias, resultado da cada vez mais reconhecida excelência dos nossos colaboradores, que diariamente procuram soluções para clientes nacionais e internacionais nos processos de compra, venda ou arrendamento de imóveis.” assinala Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.
Viseu, Faro e Braga em destaque no volume de transações
Nos dados agora apresentados, as regiões do Centro de Lisboa e do Grande Porto continuam a representar cerca de 30% das transações da rede, não obstante os seus crescimentos não terem sido tão acentuados quanto a média nacional (19%). Por seu lado, a Margem Sul revelou um nível de atividade praticamente similar ao verificado nos três primeiros de 2021, em contraste com as regiões do Algarve, Linha de Cascais e Linha de Sintra, que verificaram crescimentos superiores a 30%.
Numa análise por distrito e apenas considerando aqueles que registaram mais de 200 transações, o destaque vai para os distritos de Viseu (41,6%), Faro (41%) e Braga (26,4%), aqueles que mais cresceram face a igual período do ano passado. Lisboa com um incremento de 10,7%, o Porto 9,9% e Setúbal com 3%, registaram também bons níveis de crescimentos, atendendo ao enorme peso que representam na rede.
Tal como em ciclos anteriores, os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a RE/MAX mais comercializa, representando 62,7% e 20,8% do total, respetivamente, o que corresponde a cerca de 83,5% das transações da rede no trimestre. Já as restantes foram referentes a terrenos (6,1%), lojas (4,1%), quintas (1,2%) e outros (5,1%). Salientar que com a retoma da atividade económica, sendo que o 1º trimestre de 2021 foi pautado por um período de confinamento, entre janeiro e março deste ano houve um forte incremento na procura de lojas, o que originou um crescimento de 54,1% no número de transações.
Crescimento sustentado
No final do primeiro trimestre do ano passado, a rede RE/MAX tinha 365 agências e 8.335 consultores. A rede imobiliária viu o número de agências registar um crescimento face a igual período de 2021, passando agora a contabilizar 383 agências e ultrapassando já os 10 mil consultores.
Para a RE/MAX as perspetivas para este próximo trimestre passam por manter um crescimento sustentado e também manter a aposta no capital humano, com o recrutamento aliado à formação, que têm tornado a rede capaz de dar resposta a todas as necessidades do mercado e à satisfação dos clientes.