A RE/MAX Collection, a imobiliária líder no segmento de luxo, terminou o ano de 2020 com um total de volume de preços na ordem dos 1.152 milhões de euros. Num ano essencialmente marcado pela pandemia que influenciou a conjuntura económica, a RE/MAX Collection esteve envolvida em 3.420 transações, uma ligeira descida face ao ano de 2019, ainda assim 9% superior ao ano de 2018. Continuam a ser os portugueses que dominam na aquisição de imóveis Collection (54,3%). Para este ano, a imobiliária que mais casas de luxo vende em território nacional antecipa um cenário de recuperação.
No que diz respeito ao peso por tipo de imóvel, os apartamentos continuam a representar mais de três quartos das transações do segmento (77,8%), não obstante uma leve descida face a 2019. Similarmente, os negócios com apartamentos constituem quase dois terços da faturação (64,1%). Por outro lado, as moradias estiveram em destaque em 2020, subindo quase sete pontos percentuais em volume de negócios (27,3%) e 4% em transações (17,2%).
Peso dos principais tipos de imóveis na RE/MAX Collection em 2020 | ||
Tipo | Volume de Negócios | Transações |
Apartamento | 64,1% | 77,8% |
Moradia | 27,3% | 17,2% |
Os dados agora apresentados pela RE/MAX Collection revelam ainda que, em relação à tipologia dos apartamentos, são os T2 e T3 aqueles que maiores índices de procura registaram ao longo de todo o ano, com um total de 67% imóveis movimentados. Já as moradias viram a sua procura aumentar sobretudo nas tipologias mais elevadas, T4 e superiores, tanto em volume de negócios como em número de transações, tipologias essas que representaram cerca de 85% no conjunto total.
Portugueses dominam na aquisição de imóveis de luxo
Os portugueses continuam a ser o principal cliente RE/MAX Collection, reforçando assim a sua posição, com intervenção de mais de metade das transações (54,3%). Não obstante os clientes brasileiros serem a segunda nacionalidade do segmento, em termos de transações, foram ultrapassados pelos clientes chineses que ocuparam a segunda posição em faturação. Já os alemães deixaram de fazer parte do top 7 do segmento, ultrapassados pelos norte-americanos, de regresso ao ranking. Referir ainda o incremento das restantes 23 nacionalidades intervenientes nas transações de imóveis deste segmento premium, com 17,3% das transações e 22,3% em volume de negócios (mais oito pontos percentuais face ao ano anterior).
Principais nacionalidades em 2020 | ||
Nacionalidade | Peso Volume de Negócios | Peso Transações |
Portuguesa | 52,30% | 54,32% |
Brasileira | 6,41% | 7,54% |
Francesa | 4,79% | 6,65% |
Chinesa | 7,29% | 5,76% |
Americana | 1,79% | 3,33% |
Inglesa | 4,49% | 2,88% |
Espanhola | 0,64% | 2,22% |
Outras | 22,29% | 17,30% |
“A RE/MAX Collection tem registado nos últimos anos um crescimento sustentado neste segmento, o que atesta bem o sucesso comprovado na estratégia de lançar uma marca especializada em luxo. Se o contexto de pandemia refletiu uma descida em alguns indicadores, em linha com a quebra na atividade económica, estamos certos que o cenário em 2021 será de recuperação, já notado nos últimos meses.”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX .
Com 865 agentes com certificação Collection, as perspetivas da RE/MAX Collection para este ano são favoráveis. “Apesar desta fase pandémica, o nosso país mantém elevados níveis de atratividade para estrangeiros, que vêem no setor imobiliário português, em particular no segmento de luxo, um investimento seguro e com elevada possibilidade de retorno. É certo que os clientes nacionais continuam a ser os principais clientes na aquisição de imóveis RE/MAX Collection, mas a procura internacional oriunda de países como Brasil, França, China, Estados Unidos mantém-se alta”, remata Beatriz Rubio.
A maior fatia do mercado Collection centrou-se, ao longo de todo o ano de 2020, no distrito de Lisboa, responsável pela transação de 77,9% dos imóveis da rede. Ainda que tenha havido uma ligeira quebra, foram as zonas bairristas da capital portuguesa, e os concelhos historicamente relevantes para este segmento, como Cascais, Oeiras, Odivelas, Sintra, que contribuíram para que este distrito representasse 80,7% do volume de negócio.
Em destaque o distrito do Porto, que há dois anos consecutivos tem ganho maior relevo neste segmento, somando no ano passado um crescimento de quase dois pontos percentuais no número de transações (7,5%), face ao ano anterior (5,6%). Setúbal, Faro, Aveiro, Leiria e Santarém fecham o top dos distritos mais representativos do interesse e atenção dos investidores nacionais e internacionais.
De acrescentar que a atribuição da categoria “imóvel de luxo” varia, existindo critérios diferentes noutras marcas. Para a RE/MAX Collection baseia-se em critérios de localização, preço, tipologia, design e arquitetura, pelo que excluí, por exemplo, terrenos e lojas da sua lista, como outras imobiliárias do segmento incluem.